quarta-feira, 27 de maio de 2009

(D&D 4) Diário de Campanha

1ª AVENTURA: MISTÉRIO EM FOLLEN

TERCEIRA SESSÃO: 06/05/2009


PARTE 1

PARTE 2


Assim como na sessão anterior, jogamos sem a presença de um jogador, mas dessa vez foi sem a presença do André, jogador do Transmorfo Guardião Zangief.


Após invadirem seu esconderijo dos bandidos e eliminarem sua ameaça, tendo o gnomo arcanista capturado, o humano bardo Aderbal (que é maligno) convence os demais (que são imparciais) que seria melhor levá-lo morto para as autoridades, uma vez que ele já havia levado muito sofrimento para as pessoas e que estas poderiam querer vingança (mas na verdade apenas um blefe para que eles possam levá-lo mais rápido). Decididos os aventureiros resolvem arrancar sua cabeça para levá-la para o xerife.


Fora isso, os aventureiros pilharam o tesouro roubado dos bandidos e entre ele acharam o anel do filho do casal que os contratou que havia sido assassinado.


Ao saírem da caverna os aventureiros voltam para onde haviam deixado o kobold e novamente o obrigam a revelar onde ficava o seu covil, desta vez não demorou muito para o kobold lhes revelar e logo eles estavam partindo novamente em jornada pela floresta.


Meu objetivo aqui era criar agora um Desafio de Perícia, uma mecânica nova que existe na 4ª Edição que seria equivalente a um encontro, com XP e tudo, mas este seria resolvido totalmente na base da interpretação e rolando testes de perícias. O desafio seria tentar se esconder ou interagir com um dragão verde, quem sabe até descobrir mais informações sobre uma criatura de escamas brancas que eles estavam atrás. Porém como eu ainda não domino essa nova mecânica dos Desafios de Perícias e o jogo havia começado tarde resolvi pular esta parte.


Desafio de Perícias pulado, continuando a aventura. O kobold os guiou até o que seria uma gigantesca velha ponte de pedra, hoje inutilizada, quebrada e coberta pelas vinhas e trepadeiras. O bardo já ouviu falar dela, tratava-se de uma ponte construída há muitas eras em um império já caído para facilitar o transporte de tropas durante uma guerra, a ponte também possuía um mini complexo subterrâneo que servia como abrigo para os soldados e como prisão para os prisioneiros de batalha. Mas com a guerra encerrada há muito tempo a ponte ficou inutilizada e um grande pântano se formou ao seu redor.



Pegadas pelo local não deixavam dúvidas que os kobolds se apoderaram dessa antiga construção e a transformaram em covil. Vendo que o sol já estava se pondo e que isso poderia trazer dificuldades para uma eventual batalha os aventureiros decidem retornar para o vilarejo de Follen para descansar e continuar sua busca no dia seguinte, e assim foi feito.


De volta ao vilarejo os aventureiros cuidaram de diversas coisas antes de dormir, incluindo levar a cabeça do arcanista gnomo para o xerife para receber uma recompensa e também encerrar a missão paralela dos bandidos entregando o anel para o casal, que este os recompensou com um item mágico que pertencia ao seu falecido filho. A noite foi calma e eles tiveram uma ótima noite de sono na taverna local.


Ao amanhecer, o grupo se preparava para retornar a sua jornada, o elfo patrulheiro El Brujo tratou de guiá-los de volta para a ponte pelo caminho que este decorou, mas como todo bom elfo, o patrulheiro os guiou por um caminho mais rápido e fácil do que aquele mostrado pelo kobold (que acabou ficando amarrado em uma coleira na cidade). Como esperado, o grupo chegou novamente na ponte, mas dessa vez mais rápido.


Como o jogador do transmorfo guardião Zangief havia faltado, eu teria que tirá-lo de alguma forma. Inventei que este diria ao grupo que iria investigar mais pelo rio, pois outras pontes poderiam ter sido erguidas e que ficaria de vigilância caso visse em suas águas a tal criatura de escamas brancas. Com este pequeno problema já resolvido o grupo se aproxima mais da ponte em ruínas para investigar.


Observando-se de perto os aventureiros encontram o que seria uma entrada para as catacumbas da ponte que eram utilizadas na guerra, mas sua entrada estava coberta quase até o topo pela água e lama do rio. Então tiveram a idéia de procurar por uma passagem secreta ou outra entrada alternativa. Em pouco tempo de busca acharam um alçapão em uma espécie de guarita onde ficavam os guardas, logo acima da ponte na entrada.


Ao descerem pelo alçapão os aventureiros encontravam-se em uma pequena sala quadrada muito úmida, fedorenta e escura, porém, dela dava-se para ouvir o som de kobolds próximos que ecoavam pelo único corredor que havia nesta sala. Eram muitos kobolds pelo visto, então os aventureiros trataram de empunhar suas armas para alguma eventual surpresa.


A acenderem uma tocha, os aventureiros percebem uma patrulha de kobolds que caminhavam até a sala em que se encontravam , e a tal patrulha kobold também os notou quando acendram a tocha, iniciando-se assim um rápido combate.


- 4º ENCONTRO


Novamente como eu fiz na sessão anterior, este encontro foi para verificar o poder do grupo para algo maior que viria a seguir. Mas também diferente da sessão passada, este “teste” acabou ficando desproporcional ao perigo que eles enfrentaram no 5º encontro. Este combate foi simples, a patrulha kobold era consistida de 3 lacaios kobolds e 1 guerrilheiro kobold. O guerrilheiro foi massacrado pelo grupo e no final apenas sobrou 1 lacaio que conseguiu fugir, provavelmente assim alertando aos demais kobolds que lá se encontravam da presença de aventureiros no local.


O grupo resolveu então subir pelo alçapão para se preparar melhor e acender mais uma tocha, descendo logo em seguida para encarar os kobolds de frente.


Lá embaixo novamente, tendo agora duas tochas para iluminar, os personagens seguiram pelo corredor que ao curvá-lo daria para uma câmara maior.


- 5º ENCONTRO


Eu reconheço que exagerei um pouco neste combate, ele ficou difícil demais para um grupo de apenas 3 personagens na qual o único que combatia bem em combate corpo a corpo e que exercia a função de Defensor do grupo havia faltado, que era o Transmorfo Guardião. Mas como este seria o nosso último combate da primeira aventura eu teria que dificultá-lo um pouco. Mas apesar do combate ter sido muito tenso, ele foi muito gratificante para o grupo na qual eu duvido muito que irão esquecê-lo tão cedo.


Quando o grupo cruzou o corredor e entraram em sua curva, eles chegaram até uma enorme câmara subterrânea onde os demais kobolds s encontravam. Ela, para a felicidade do grupo, estava totalmente iluminada por tochas acesas pelos kobolds, mas estes mesmos se encontravam no local. Além disso havia uma espécie de piscina natural no local que se tratava de um segundo andar subterrâneo inundado.


Espalhados pelo local haviam 4 lacaios kobolds, um fundeiro kobold e acima de uma escadaria estavam 2 kobolds draco-escudeiros que serviam de guarda costas para 1 draco-sacerdote kobold, este último, provavelmente o líder da colônia kobold.


O combate se iniciou de maneira fácil, 3 dos 4 lacaios de início já foram mortos pelo deva invocador Hyu e pelo humano bardo Aderbal, enquanto isso, os demais kobolds mais fortes se aproximavam. O fundeiro kobold, que atacava de longe, bombardeou o elfo patrulheiro El Brujo com suas pedras especiais, o deixando desorientado com uma pedra de fedor e tacando-o fogo com uma pedra flamejante, o elfo demorou algumas rodadas para se livrar do efeito do fedor e para apagar as chamas.



Esquecendo-se de um dos draco-escudeiros que ainda não havia se aproximado, os aventureiros o viram puxar uma alavanca que havia no local, a alavanca acabou abrindo uma grade submersa na “piscina” que havia no local, isto deixou os aventureiros preocupados. Feito isso, o draco-escudeiro finalmente avançou para a batalha.


Poucos turnos depois de combate intenso o grupo finalmente descobriu o porque o kobold havia puxado a alavanca, os kobolds resolveram liberar seu gigantesco animal de estimação, um enorme crocodilo mandíbula cruel albino, que se tratava da criatura de escamas brancas que o grupo viera atrás, autora do desaparecimento dos pescadores na qual a população do vilarejo de Follen pensava tratar-se de um dragão branco.



Enquanto o crocodilo albino ainda não havia se aproximado, o grupo resolveu focar-se no draco-sacerdote, que o elfo patrulheiro logo o matou em seguida com suas poderosas flechadas. Enquanto isso, um dos draco-escudeiros e o draco-sacerdote tratavam de atacar o bardo que se aproximou demais, logo o bardo se viu cercado de kobolds por todos os lados, desferindo alguns golpes e recebendo de volta muitos, o bardo se lembrou que ele não era de ferro e tratou de logo ajustar para um local seguro. O deva controlador auxiliou o bardo a se livrar das garras dos kobolds e resolveu logo eliminar o lacaio kobold que ainda sobrava.



O grupo já estava começando a sentir o peso da batalha e pensavam já em retirada caso ela se intensificasse mais. Os draco-escudeiros não caíam de jeito nenhum, e o fundeiro kobold ainda estava de pé e em uma posição segura, a habilidade dos draco-escudeiros de ajustar quando um inimigo ajusta dificultou o grupo de se livrar deles. Além disso o crocodilo já tinha se aproximado muito do deva invocador.


Os kobolds conseguiram derrubar por um momento o deva invocador, mas o bardo humano tratava logo de curá-lo enquanto isso o elfo patrulheiro agora se focava no fundeiro que conseguiu derrubá-lo algumas rodadas depois. Em pouco tempo se os draco-escudeiros foram caindo, um deles havia se aproximado demais do elfo patrulheiro que teve dificuldades em matá-lo, mas foi auxiliado pelo bardo. Para a sorte do grupo o crocodilo não havia acertado nenhum de seus ataques mas ainda estava intacto.


Quando finalmente o grupo se livrou dos 2 draco-escudeiros e também os últimos kobolds do covil eles se voltaram contra o crocodilo mandíbula feroz albino. Este foi o primeiro monstro de elite que eles enfrentaram nesta nova edição, e eles sentiram na pelo como um monstro elite funciona. Sua caudada derrubava a todos que eram atingidos, o bardo e o invocador chegaram a cair muitas veses, além disso todo o estoque de cura do grupo havia acabado, seja nas magias do bardo, seja nas poções de cura que o grupo havia achado. O crocodilo tinha muitos pontos de vida e mesmo o grupo gastando seus pontos de ação para realizarem ações extras o crocodilo teimava em continuar de pé e agindo.



Quando se aproximou do elfo patrulheiro o crocodilo finalmente conseguiu abocanhá-lo, o elfo inicialmente tentou se libertar mas seus esforços não foram bons o bastante então ele sacou suas duas lâminas e começou a atacar o crocodilo, os demais do grupo já aviam acabado seus poderes diários e por encontro, apenas sobrando seus poderes sem limites. O crocodilo com o elfo em sua boca desferiu um ataque violentíssimo contra o elfo que o fez desmaiar com 0 pontos de vida. Tendo sua refeição garantida o crocodilo tratou de se retirar de volta para a “piscina”.


O grupo foi em perseguição desferindo seus ataque no crocodilo, mas este parecia ser imortal e não caía. Ao chegar na piscina o crocodilo já estava bastante fraco após levar inúmeros golpes e resolveu dar uma lição no bardo desferindo um último golpe com sua cauda que o derrubou, e utilizando sua manobra Mergulhar, o crocodilo foi-se embora levando o elfo patrulheiro na boca que até este momento havia falhado no seu segundo teste de morte (se ele falhasse em 3 ele morria).


Mas, como em sua última e única ação que poderia ser feita, o Deva Invocador com seus poderes de ataque a distância, desferiu o último golpe que numa jogada de sorte retirou exatamente os últimos pontos de vida do crocodilo. Salvando o elfo patrulheiro de ser transformado em refeição de crocodilo.


Como já estava meio tarde o jogador do Deva Invocador tinha que se retirar e resolvemos encerrar a seção ali. O grupo todo já estava traumatizado com o combate (principalmente o Maomeh, jogador do elfo patrulehiro), o combate foi MUITO tenso mas foi vencido, com muito esforço mas foi vencido.


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Na nossa próxima sessão (que acontecerá sábado agora dia 30/05/2009) irei tratar de encerrar esta aventura e de começar nossa segunda aventura: Ataque à Enseada de Curanthor.

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