sexta-feira, 29 de maio de 2009

(Dowload) Compêndio de Monstros 3.5


Apesar de no dia 23/05/2009 ter sido o dia do D&D Game Day na qual aqui comemoraríamos o lançamento do Livro do Jogador da 4ª Edição em português, o livro NÃO estava programado para sair nesse dia. Sua chegada nas livrarias acontece hoje, sexta feira dia 29/05/2009, exatamente uma semana depois.


Porém, esta data de hoje também é uma data triste para os fãs da edição 3.5, pois oficialmente hoje chega a 4ª Edição no Brasil (mesmo após vários meses de atraso) e oficialmente mata de vez as possibilidades de vermos mais livros da 3.5 em nossa língua tupiniquim. Bom, a edição 3.5 se foi e deixará lembranças (sejam elas boas ou ruins), muitos sentirão sua falta e muitos não, alguns continuarão jogando (como eu) e outros jogarão a 4ª edição (como eu).


E para os fãs da edição 3.5 aqui vai um presente para todos vocês, um GRANDE presente. E qual seria ele?


O livro COMPÊNDIO DE MONSTROS 3.5


O que seria o Compêndio de Monstros 3.5??? Esse livro nasceu de uma iniciativa minha na comunidade Dungeons & Dragons Brasil que tinha como objetivo traduzir os monstros da 3.5 uma vez que a 4ª Edição havia chegado e que nunca teríamos a oportunidade de vê-los em português. O projeto durou mais ou menos por 1 ano até que este livro, diagramado pelo Alan Venic, moderador daquela comunidade, fosse lançado. O livro conta com mais de 200 criaturas da 3.5 traduzidas, todas foram escolhidas aleatoriamente de diversos suplementos da 3.5, desde criaturas de níveis mais baixos até as grandiosas épicas.

Se você ainda pretende jogar/mestrar a edição 3.5, então este livro foi escrito pra você.


DOWNLOAD DO COMPÊNDIO DE MONSTROS 3.5


Baixe e se divirta.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

(D&D 4) Diário de Campanha

1ª AVENTURA: MISTÉRIO EM FOLLEN

TERCEIRA SESSÃO: 06/05/2009


PARTE 1

PARTE 2


Assim como na sessão anterior, jogamos sem a presença de um jogador, mas dessa vez foi sem a presença do André, jogador do Transmorfo Guardião Zangief.


Após invadirem seu esconderijo dos bandidos e eliminarem sua ameaça, tendo o gnomo arcanista capturado, o humano bardo Aderbal (que é maligno) convence os demais (que são imparciais) que seria melhor levá-lo morto para as autoridades, uma vez que ele já havia levado muito sofrimento para as pessoas e que estas poderiam querer vingança (mas na verdade apenas um blefe para que eles possam levá-lo mais rápido). Decididos os aventureiros resolvem arrancar sua cabeça para levá-la para o xerife.


Fora isso, os aventureiros pilharam o tesouro roubado dos bandidos e entre ele acharam o anel do filho do casal que os contratou que havia sido assassinado.


Ao saírem da caverna os aventureiros voltam para onde haviam deixado o kobold e novamente o obrigam a revelar onde ficava o seu covil, desta vez não demorou muito para o kobold lhes revelar e logo eles estavam partindo novamente em jornada pela floresta.


Meu objetivo aqui era criar agora um Desafio de Perícia, uma mecânica nova que existe na 4ª Edição que seria equivalente a um encontro, com XP e tudo, mas este seria resolvido totalmente na base da interpretação e rolando testes de perícias. O desafio seria tentar se esconder ou interagir com um dragão verde, quem sabe até descobrir mais informações sobre uma criatura de escamas brancas que eles estavam atrás. Porém como eu ainda não domino essa nova mecânica dos Desafios de Perícias e o jogo havia começado tarde resolvi pular esta parte.


Desafio de Perícias pulado, continuando a aventura. O kobold os guiou até o que seria uma gigantesca velha ponte de pedra, hoje inutilizada, quebrada e coberta pelas vinhas e trepadeiras. O bardo já ouviu falar dela, tratava-se de uma ponte construída há muitas eras em um império já caído para facilitar o transporte de tropas durante uma guerra, a ponte também possuía um mini complexo subterrâneo que servia como abrigo para os soldados e como prisão para os prisioneiros de batalha. Mas com a guerra encerrada há muito tempo a ponte ficou inutilizada e um grande pântano se formou ao seu redor.



Pegadas pelo local não deixavam dúvidas que os kobolds se apoderaram dessa antiga construção e a transformaram em covil. Vendo que o sol já estava se pondo e que isso poderia trazer dificuldades para uma eventual batalha os aventureiros decidem retornar para o vilarejo de Follen para descansar e continuar sua busca no dia seguinte, e assim foi feito.


De volta ao vilarejo os aventureiros cuidaram de diversas coisas antes de dormir, incluindo levar a cabeça do arcanista gnomo para o xerife para receber uma recompensa e também encerrar a missão paralela dos bandidos entregando o anel para o casal, que este os recompensou com um item mágico que pertencia ao seu falecido filho. A noite foi calma e eles tiveram uma ótima noite de sono na taverna local.


Ao amanhecer, o grupo se preparava para retornar a sua jornada, o elfo patrulheiro El Brujo tratou de guiá-los de volta para a ponte pelo caminho que este decorou, mas como todo bom elfo, o patrulheiro os guiou por um caminho mais rápido e fácil do que aquele mostrado pelo kobold (que acabou ficando amarrado em uma coleira na cidade). Como esperado, o grupo chegou novamente na ponte, mas dessa vez mais rápido.


Como o jogador do transmorfo guardião Zangief havia faltado, eu teria que tirá-lo de alguma forma. Inventei que este diria ao grupo que iria investigar mais pelo rio, pois outras pontes poderiam ter sido erguidas e que ficaria de vigilância caso visse em suas águas a tal criatura de escamas brancas. Com este pequeno problema já resolvido o grupo se aproxima mais da ponte em ruínas para investigar.


Observando-se de perto os aventureiros encontram o que seria uma entrada para as catacumbas da ponte que eram utilizadas na guerra, mas sua entrada estava coberta quase até o topo pela água e lama do rio. Então tiveram a idéia de procurar por uma passagem secreta ou outra entrada alternativa. Em pouco tempo de busca acharam um alçapão em uma espécie de guarita onde ficavam os guardas, logo acima da ponte na entrada.


Ao descerem pelo alçapão os aventureiros encontravam-se em uma pequena sala quadrada muito úmida, fedorenta e escura, porém, dela dava-se para ouvir o som de kobolds próximos que ecoavam pelo único corredor que havia nesta sala. Eram muitos kobolds pelo visto, então os aventureiros trataram de empunhar suas armas para alguma eventual surpresa.


A acenderem uma tocha, os aventureiros percebem uma patrulha de kobolds que caminhavam até a sala em que se encontravam , e a tal patrulha kobold também os notou quando acendram a tocha, iniciando-se assim um rápido combate.


- 4º ENCONTRO


Novamente como eu fiz na sessão anterior, este encontro foi para verificar o poder do grupo para algo maior que viria a seguir. Mas também diferente da sessão passada, este “teste” acabou ficando desproporcional ao perigo que eles enfrentaram no 5º encontro. Este combate foi simples, a patrulha kobold era consistida de 3 lacaios kobolds e 1 guerrilheiro kobold. O guerrilheiro foi massacrado pelo grupo e no final apenas sobrou 1 lacaio que conseguiu fugir, provavelmente assim alertando aos demais kobolds que lá se encontravam da presença de aventureiros no local.


O grupo resolveu então subir pelo alçapão para se preparar melhor e acender mais uma tocha, descendo logo em seguida para encarar os kobolds de frente.


Lá embaixo novamente, tendo agora duas tochas para iluminar, os personagens seguiram pelo corredor que ao curvá-lo daria para uma câmara maior.


- 5º ENCONTRO


Eu reconheço que exagerei um pouco neste combate, ele ficou difícil demais para um grupo de apenas 3 personagens na qual o único que combatia bem em combate corpo a corpo e que exercia a função de Defensor do grupo havia faltado, que era o Transmorfo Guardião. Mas como este seria o nosso último combate da primeira aventura eu teria que dificultá-lo um pouco. Mas apesar do combate ter sido muito tenso, ele foi muito gratificante para o grupo na qual eu duvido muito que irão esquecê-lo tão cedo.


Quando o grupo cruzou o corredor e entraram em sua curva, eles chegaram até uma enorme câmara subterrânea onde os demais kobolds s encontravam. Ela, para a felicidade do grupo, estava totalmente iluminada por tochas acesas pelos kobolds, mas estes mesmos se encontravam no local. Além disso havia uma espécie de piscina natural no local que se tratava de um segundo andar subterrâneo inundado.


Espalhados pelo local haviam 4 lacaios kobolds, um fundeiro kobold e acima de uma escadaria estavam 2 kobolds draco-escudeiros que serviam de guarda costas para 1 draco-sacerdote kobold, este último, provavelmente o líder da colônia kobold.


O combate se iniciou de maneira fácil, 3 dos 4 lacaios de início já foram mortos pelo deva invocador Hyu e pelo humano bardo Aderbal, enquanto isso, os demais kobolds mais fortes se aproximavam. O fundeiro kobold, que atacava de longe, bombardeou o elfo patrulheiro El Brujo com suas pedras especiais, o deixando desorientado com uma pedra de fedor e tacando-o fogo com uma pedra flamejante, o elfo demorou algumas rodadas para se livrar do efeito do fedor e para apagar as chamas.



Esquecendo-se de um dos draco-escudeiros que ainda não havia se aproximado, os aventureiros o viram puxar uma alavanca que havia no local, a alavanca acabou abrindo uma grade submersa na “piscina” que havia no local, isto deixou os aventureiros preocupados. Feito isso, o draco-escudeiro finalmente avançou para a batalha.


Poucos turnos depois de combate intenso o grupo finalmente descobriu o porque o kobold havia puxado a alavanca, os kobolds resolveram liberar seu gigantesco animal de estimação, um enorme crocodilo mandíbula cruel albino, que se tratava da criatura de escamas brancas que o grupo viera atrás, autora do desaparecimento dos pescadores na qual a população do vilarejo de Follen pensava tratar-se de um dragão branco.



Enquanto o crocodilo albino ainda não havia se aproximado, o grupo resolveu focar-se no draco-sacerdote, que o elfo patrulheiro logo o matou em seguida com suas poderosas flechadas. Enquanto isso, um dos draco-escudeiros e o draco-sacerdote tratavam de atacar o bardo que se aproximou demais, logo o bardo se viu cercado de kobolds por todos os lados, desferindo alguns golpes e recebendo de volta muitos, o bardo se lembrou que ele não era de ferro e tratou de logo ajustar para um local seguro. O deva controlador auxiliou o bardo a se livrar das garras dos kobolds e resolveu logo eliminar o lacaio kobold que ainda sobrava.



O grupo já estava começando a sentir o peso da batalha e pensavam já em retirada caso ela se intensificasse mais. Os draco-escudeiros não caíam de jeito nenhum, e o fundeiro kobold ainda estava de pé e em uma posição segura, a habilidade dos draco-escudeiros de ajustar quando um inimigo ajusta dificultou o grupo de se livrar deles. Além disso o crocodilo já tinha se aproximado muito do deva invocador.


Os kobolds conseguiram derrubar por um momento o deva invocador, mas o bardo humano tratava logo de curá-lo enquanto isso o elfo patrulheiro agora se focava no fundeiro que conseguiu derrubá-lo algumas rodadas depois. Em pouco tempo se os draco-escudeiros foram caindo, um deles havia se aproximado demais do elfo patrulheiro que teve dificuldades em matá-lo, mas foi auxiliado pelo bardo. Para a sorte do grupo o crocodilo não havia acertado nenhum de seus ataques mas ainda estava intacto.


Quando finalmente o grupo se livrou dos 2 draco-escudeiros e também os últimos kobolds do covil eles se voltaram contra o crocodilo mandíbula feroz albino. Este foi o primeiro monstro de elite que eles enfrentaram nesta nova edição, e eles sentiram na pelo como um monstro elite funciona. Sua caudada derrubava a todos que eram atingidos, o bardo e o invocador chegaram a cair muitas veses, além disso todo o estoque de cura do grupo havia acabado, seja nas magias do bardo, seja nas poções de cura que o grupo havia achado. O crocodilo tinha muitos pontos de vida e mesmo o grupo gastando seus pontos de ação para realizarem ações extras o crocodilo teimava em continuar de pé e agindo.



Quando se aproximou do elfo patrulheiro o crocodilo finalmente conseguiu abocanhá-lo, o elfo inicialmente tentou se libertar mas seus esforços não foram bons o bastante então ele sacou suas duas lâminas e começou a atacar o crocodilo, os demais do grupo já aviam acabado seus poderes diários e por encontro, apenas sobrando seus poderes sem limites. O crocodilo com o elfo em sua boca desferiu um ataque violentíssimo contra o elfo que o fez desmaiar com 0 pontos de vida. Tendo sua refeição garantida o crocodilo tratou de se retirar de volta para a “piscina”.


O grupo foi em perseguição desferindo seus ataque no crocodilo, mas este parecia ser imortal e não caía. Ao chegar na piscina o crocodilo já estava bastante fraco após levar inúmeros golpes e resolveu dar uma lição no bardo desferindo um último golpe com sua cauda que o derrubou, e utilizando sua manobra Mergulhar, o crocodilo foi-se embora levando o elfo patrulheiro na boca que até este momento havia falhado no seu segundo teste de morte (se ele falhasse em 3 ele morria).


Mas, como em sua última e única ação que poderia ser feita, o Deva Invocador com seus poderes de ataque a distância, desferiu o último golpe que numa jogada de sorte retirou exatamente os últimos pontos de vida do crocodilo. Salvando o elfo patrulheiro de ser transformado em refeição de crocodilo.


Como já estava meio tarde o jogador do Deva Invocador tinha que se retirar e resolvemos encerrar a seção ali. O grupo todo já estava traumatizado com o combate (principalmente o Maomeh, jogador do elfo patrulehiro), o combate foi MUITO tenso mas foi vencido, com muito esforço mas foi vencido.


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Na nossa próxima sessão (que acontecerá sábado agora dia 30/05/2009) irei tratar de encerrar esta aventura e de começar nossa segunda aventura: Ataque à Enseada de Curanthor.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Diário do Segundo Dia Mundial de D&D


Olá jogadores e Mestres de Dungeons & Dragons.

Como no post anterior eu citei minha jornada pelo primeiro Dia Mundial de D&D, então este post irei contar para você como foi o meu segundo dia nesse evento, vejam só vocês.


"Dia 23/05/2009, dia que ocorreu em diversas cidades de diversos países (e quem sabe em diversos mundos também) o segundo D&D Game Day ou como também conhecido, Dia Mundial de D&D, como eu citei em diversas partes neste blog o evento comemorava o lançamento do Monster Manual 2 da 4ª edição do jogo e aqui no Brasil também comemoraríamos o lançamento do Livro do Jogador em português.


Aqui em Fortaleza (CE) o evento ocorreria simultaneamente em 2 locais diferentes, um a lanchonete BOBs e o outro na Biblioteca Pública, eu planejava ir para os dois locais, primeiro no BOBs de manhã, almoçava lá e iria para a Biblioteca Pública à tarde. Porém como eu acabei virando a noite no computa jogando DOTA eu passei a manhã inteira dormindo, além disso a chuva (que durou o dia inteiro) facilitou minha decisão de ficar dormindo.


Bom, eu ainda tinha a tarde, como da vez passada em que eu fui a biblioteca estava fechada e só abriria às 2 da tarde eu resolvi não cair na mesma armadilha da vez anterior na qual eu tive que ficar lá na entrada parado olhando para a cara do segurança esperando aquela joça abrir eu resolvi chegar lá exatamente as 2 da tarde. Para a minha felicidade cheguei a tempo, a biblioteca se encontrava aberta e desci para o subsolo onde aconteceria o evento.


Lá chegando vi aquela ruma de nerds se divertindo e jogando, sempre é divertido esse pessoal, hehehe. O clima estava para D&D total afinal era um dia exclusivamente dedicado para ele, diferente do Dia Mundial passado, dessa vez todas as mesas estavam jogando D&D com a aventura oficial do evento.


Bom, fui direto para a mesa do Bruno, o Mestre que conheci no evento passado, ele é gente boa e sabe mestrar, e como tal, lá estava ele novamente exercendo a sua função. Quando cheguei para observar o jogo o atual grupo se encontrava no segundo combate da aventura, justamente o combate mais esperado pois seria contra umas das criaturas mais aguardadas pelos fãs, o Monstro da Ferrugem. Uma criaturinha que mete medo em qualquer guerreiro experiente, isso graças a sua habilidade de dissolver metais como armaduras e armas dos aventureiros descuidados. Apesar do combate ter o seu “brilho” voltado para o monstro da ferrugem ele era constituído de outras criaturas também, como por 2 escaravelhos gigantes e mais um homúnculo balisteiro. Todos os monstros da aventura são novos, que aparecem no Monster Manual 2.


Confesso que não prestei muita atenção no combate, isso se deve ao fato de que quando virei minha cabeça para o lado, lá estava ele, o Livro do Jogador em português jogado encima da mesa, fui folheá-lo. Pelo oq eu analisei rapidamente, vi que foi feito um ótimo trabalho nele, apesar da demora do seu lançamento. A capa era “espelhada” e bunitinha como o original, também verifiquei alguns termos traduzidos já que eu tb traduzo aqui pra mim umas coisas do D&D, queria ver como ficou esses termos. Ok, olhada rápida terminada hora de voltar a prestar atenção na aventura.


O combate não demorou muito, foi meio que fácil até, o grupo teve algumas baixas de equipamento graças aos monstros da ferrugem que devorou a armadura do anão paladino, deixando-o nu (aliás, parece que TODOS os paladinos das demais mesas tb ficaram nús). Combate terminado hora de pegar uma jangada e ir atrás da kobold fujona pelo rio.

Como eu jah avia lido a aventura anteriormente eu saberia que agora viria um Desafio de Perícias nessa parte da aventura, um desafio de perícias é uma mecânica nova dessa 4ª edição, funciona como um encontro, com XP e tudo, mas em vez de brandir espadas e soltar magias contra um grupo de monstros os aventureiros devem ultrapassar um desafio utilizando suas perícias e suas interpretações. Aproveitei para conhecer como funciona essa nova mecânica dos desafios pois eu ainda não as utilizei. No desafio da aventura, os aventureiros tinhas que lidar com uns fantasmas que tinhas aquelas cavernas como túmulo. No jogo, o paladino (nu) cagou o pau e estragou tudo na conversa, chamando os espíritos de algo que não os agradou. Os espíritos amaldiçoaram o grupo e foram embora.


Agora iria chegar a vez do 4º e último encontro da aventura, a batalha final contra a kobold Sarna. Porém nesse momento 2 dos jogadores da mesa tinham que sair, com essa vaga aberta resolvi entrar na aventura. Eu iria controlar o Golias Bárbaro, porém acabei ficando com a Eladrin Maga pois o outro jogador que também havia entrado para substituir o segundo que tinha que sair não entendia nada de magia (bom, eu também não, mas pelo menos vi finalmente na pele como é um mago nessa 4ª Edição).


Bom, enquanto analisava minha ficha, o Mestre continuava a aventura, nela os aventureiros chegam bem a tempo de ver a kobold Sarna terminando o ritual que lhe daria grandes poderes (e grandes mesmo), e também, graças a falha no encontro anterior, no desafio de perícias com os fantasmas, Sarna ainda estava mais forte. Além disso, a kobold contava com mais 3 orcs ao seu lado, 2 Lâminas do Terror e um Favorito de Gruumsh. Dados Lançados e Iniciativas anotadas.


Bom, confesso que não fui muito bem no início do combate, gastei 2 poderes de encontro a toa e os dados não me ajudaram, além disso, levei uma surra à distância do orc favorito de Gruumsh que derrubou minha personagem no chão. Usando todas minhas habilidades disponível teleportei-me para atrás do grupo para o local que eu não deveria ter saído e fiquei lá quietinho. O grupo avançava em seus turnos, mas os orcs eram fortes demais, em pouco tempo Sarna, já transformada, chegou. O grupo resolveu se concentrar nela.


Estava eu lá soltando minhas magias e falhando nos dados, eu estava com muito azar naquele dia, quando o poder era bom, o dado era ruim, e com isso lá se foram os meus poderes diários e meus poderes por encontro todos pro ralo, o grupo batalhou e se curou muito, o Mestre disse que aquela nossa mesa deveria ter sido a que mais se curou. Batalhamos bravamente mas já no fim todos encontravam-se derrotados e provavelmente mortos, ficando somente a mim em pé.


Estava com minha estratégia montada, utiliza minha magia mãos mágicas para pegar o livro e meu poder que me faria ajustar o dobro do meu deslocamento para sair Dalí levando o livro de rituais que tínhamos que recuperar e deixando meus ex-amigos para trás, arrependimentos que viessem mais tarde. Mas graças ao incentivo das pessoas das demais mesas que já havia terminado a aventura se amontoando ao redor de nova mesa para observar eu bestamente caí no papo delas e resolvi atacar os orcs e Sarna com o meu último poder de encontro de dano. Dessa vez fui muito feliz e consegui atingir todos os orcs, mas mesmo assim o dano não foi o bastante para matá-los. Acabei morrendo ao ser jogado de uma ponte de madeira que estava montada na caverna. Fim do grupo e fim da aventura.


Minhas considerações sobre a aventura é que ela era simples demais, às vezes mal planejada (em uma das mesas a aventura terminou já no 1º combate, o bárbaro se agarrou na harpia que iria realizar a fuga da Sarna e começou a espancá-la no ar), a aventura do evento passado era melhor, mas por algum motivo eu acabei gostando um pouco dela na verdade, talvez a pegue para narrar para o meu grupo quando eles chegarem no nível 5. Na verdade, o ponto alto da aventura mesmo era os monstros da ferrugem, de acordo com o que eu estava conversando com o narrador. Em resumo, esse segundo Dia Mundial de D&D foi muito bom, apesar de eu ter ficado menos tempo lá que fique no evento passado. Infelizmente como eu tinha que sair, eu não pude participar do sorteio, o evento iria sortear 2 Livros do Jogador para quem participou da aventura, pois é, o jeito é comprar mesmo, ainda bem que eu tenho já o dinheiro guardado apenas esperando que ele chegue nas livrarias.


Bom pessoal, é isso, e que venha o terceiro Dia Mundial que acontecerá agora acho que em agosto, comemorando o lançamento do Dungeon Master Guide 2 lá na gringa."


Medonho, 25/05/2009